quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Cristãos da China estão usando a internet para a evangelização

Cristãos da China estão usando a internet para a evangelizaçãoOs cristãos chineses estão compartilhando sua fé abertamente no Sina Weibo, uma rede social semelhante ao Twitter, que é controlada pelo governo da China. Muitos estão começando a desafiar a censura e falam sobre a perseguição religiosa.

Recentemente, uma banda cristã se apresentou em um programa de talentos da TV chinesa, o “Chinese Dream”, vários cristãos usaram as redes sociais para pedir votos para a banda. De acordo com a mídia chinesa, dentro de poucos dias, milhares de votos dessa campanha ajudaram a manter o grupo entre os líderes por sete semanas.

O governo chinês controla a internet do país e proíbe o acesso a redes sociais ocidentais como Facebook e Twitter. No lugar delas existem os weibos (microblogs). Desde que foi criado, em 2009, a empresa líder do segmento, Sina Weibo , já atraiu mais de 400 milhões de usuários, e esse número está aumentando. O que dificulta o monitoramento de todas as mensagens postadas todos os dias.

Segundo o Centro de Informação sobre a Internet da China, cerca de 40% da população do país tem acesso à Internet. Para efeitos de comparação, há mais usuários dos microblogs em solo chinês que as populações da Argentina, Uruguai, Brasil, Paraguai, Bolívia e Venezuela somadas. O fato de os chineses cristãos começarem a compartilhar sua fé no weibo é digno de nota e sabe-se que essas mensagens estão atingindo um grande público.

De acordo com um site cristão da China, um dos principais blogueiros da fé é Shiy Pan, um bilionário do ramo imobiliário que frequentemente compartilha “orações aos domingos” com seus mais de seis milhões de seguidores.

Para as igrejas cristãs, a internet tornou-se a nova fronteira do movimento de expansão da fé cristã na China. Mas não é apenas para evangelização. Os cristãos daquele país estão fazendo campanhas de oração e até mesmo discutindo a falta de liberdade religiosa, um assunto proibido.

Curiosamente, a limitação das postagens dos weibo são os mesmos 140 caracteres que os ocidentais. Mas por causa da peculiaridade da línguas chinesa, 140 caracteres são equivalentes a 70 ou 80 palavras em português. Isso é suficientes para iniciar um debate ou dar um breve testemunho. Eles também podem anexar fotos e vídeos. Um prova dessa ousadia crescente entre a comunidade cristã chinesa surgiu em agosto do ano passado, quando foi postada uma foto mostrando um jovem segurando um cartaz com a mensagem do Evangelho em uma praça pública. Apesar de o governo não permitir isso, a imagem foi repassada milhares de vezes pelos usuários. Logo, surgiram outras do gênero.

Uma foto de uma menina segurando um cartaz amarelo com uma cruz e a frase “Creia em Jesus e receba a vida eterna” também fez grade sucesso. Ela estava num praça pública em Shenzhen, enquanto seus pais compartilharam sua fé com os transeuntes. De acordo com o jornal Gospel Times, 20 pessoas aceitaram entregar suas vidas a Jesus naquele dia. O pai da menina, posteriormente agradeceu a comunidade cristã online para encorajamento, dizendo: “[Vocês] me deram muita força. Que o evangelho se fortaleça na China e salve esse país e essas pessoas do pecado. Que Deus receba todo o louvor e glória”.

De acordo com agências cristãs que trabalham na China, o país tem apenas 14 milhões de fieis ‘registrados’ (incluindo católicos e evangélicos), cujas igrejas estão sob o controle do Estado oficialmente comunista e ateu. No entanto, calcula-se que quase cinco vezes esse número são de cristãos não registradas, e, portanto, ilegais, que se reúnem em igrejas domésticas.

O governo chinês conhece bem o poder das mídias sociais e sabe do papel de destaque que elas tiveram durante a chamada “Primavera Árabe”, que mudou a história de várias nações. Talvez por isso, optou por uma censura seletiva. Segundo o site cristão Greatfire.org , as autoridades já bloquearam 1.700 termos de pesquisa no weibo, incluindo expressões religiosas, como “Dalai Lama” e “Falun Gong” (uma seita oriental). Mas é impossível acompanhar todas as discussões. O grupo religioso Fórum 18, com sede na Noruega, revela, inclusive, que assuntos como a prisão do pastor iraniano Yousef Nadarkhani, foram extensamente comentados.

Segundo jornal britânico Daily Telegraph, metade dos usuários de Internet da China têm menos de 25 anos e passam cerca de 16,5 horas online por semana. A rede também seria um “substituto” dos irmãos e irmãs negado a eles pela política chinesa de que casa família só pode ter um filho.

Outro aspecto destacado pelo Forum 18 são iniciativas como a de Martin Johnson, um ativista que lançou seu próprio site de microblog chamado Freeweibo.com, que não se submete à censura do governo, por estar hospedado fora de solo chinês. Mesmo as autoridades tendo se esforçado para bloquear o acesso, cada vez mais usuários tem usados atalhos tecnológicos para usando conexões de internet que podem ser reencaminhadas internacionalmente.

Segundo relatos dos EUA, a China agora tem 63,5 milhões de usuários do Facebook e mais de 35 milhões no Twitter, apesar de serem proibidos pelo governo. Contudo, o Fórum 18 acredita que os weibo poderão ajudar a “promover a liberdade religiosa na China” e mudar sua realidade espiritual em um curto espaço de tempo. Traduzido de Compass Direct News.
Fonte: Gospel Prime

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Esperança cresce no Mali devido intervenção militar internacional


A crise política interna na qual o Mali está mergulhado desde março de 2012 teve maior destaque na mídia internacional após a intervenção francesa que teve início na sexta-feira, 11 de janeiro. Por meio de ataques aéreos, o exército francês permitiu que tropas do Mali retomassem o controle da cidade central de Konna, ocupada por islâmicos desde o dia anterior.

Dessa data em diante, aviões franceses têm bombardeado bases islâmicas em Timbuktu, Gao e em outras áreas do norte do território. Desde abril do ano passado, mais da metade do Mali foi tomada por grupos rebeldes, alguns com ligações à Al-Qaeda.

Cidadãos malianos mostraram-se bastante positivos quanto à intervenção militar francesa. Na capital Bamako, moradores têm manifestado publicamente sua alegria e satisfação diante do apoio enviado pelo governo da França. A ação militar aumentou as esperanças de libertação do Norte da ocupação dos islâmicos.
A fim de erradicar o extremismo
Até recentemente, o Mali podia ser considerado um típico Estado do Oeste Africano, com o islamismo moderado. É constitucionalmente laico, e partidos políticos com conotações religiosas são proibidos, apesar de uma alta porcentagem da população ser declaramente muçulmana. A convivência com as minorias religiosas (cristãos e animistas), tinha sido pacífica até então.
Por muito tempo, cristãos haviam desfrutado da liberdade compartilhada por toda a sociedade do Mali, incluindo missionários estrangeiros, que também estabeleceram-se ao norte. Mas a situação mudou drasticamente com o golpe militar promovido por rebeldes tuaregues separatistas e combatentes islâmicos que, em 2012, tomaram o poder.

Assim que passaram a controlar as decisões políticas do país, de pronto os extremistas estabeleceram um Estado islâmico no Norte, com um regime restrito à sharia (lei islâmica). Eles atacaram e destruíram igrejas e outros edifícios cristãos em Timbuktu e Gao, com o objetivo de erradicar todos os traços do cristianismo na região.

Os rebeldes também foram bastante severos com os muçulmanos menos fundamentalistas: mataram pessoas, amputaram membros e destruiram santuários sufistas muçulmanos.
As duras condições levaram milhares a fugir. Segundo o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), mais de 250 mil malianos vivem, atualmente, em países vizinhos como o Níger, Burkina Faso ou Mauritânia, e cerca de 200 mil outros fugiram para Bamako.

Todo esse conflito violento no Mali, empurrou o país à 7ª posição da Classificação de Países por Perseguição (WWL) 2013*, um ranking das 50 nações onde as condições para cristãos são potencialmente mais opressivas. Ele é publicado anualmente pela
Portas Abertas Internacional. O Mali nunca tinha sido aparecido na lista antes.
Ajuda humanitária
Entre outras iniciativas, foi criado um comitê de crise por um grupo de igrejas e missões em Bamako, para ajudar um mínimo estimado de 330 famílias de refugiados cristãos que já deixaram o Norte. A ideia é auxiliar os refugiados com alimentos, abrigo e assistência médica, bem como, a longo prazo, oferecer apoio educacional e profissional.
Muitos cristãos que vivem agora em Bamako estão aflitos por não saberem se alguns de seus familiares estão vivos ou mortos.
"Eu entreguei minha vida a Cristo há dois anos, mas todos os membros de minha família são muçulmanos, é por isso que minha esposa e filha me desprezam", disse Mohamed Habi, um refugiado. "Quando os islâmicos ocuparam a cidade de Timbuktu e iniciaram sua busca por cristãos (para matar), eu escapei para a Mauritânia. Da Mauritânia fui para Bamako a fim de encontrar-me com outros cristãos."

Ataques militares franceses abriram caminho para o envio de uma missão militar internacional. Muitos países do Oeste Africano anunciaram sua intenção de enviar tropas para o Mali. Mais de três mil soldados são esperados nos próximos dias, como parte da Missão Militar para a Estabilização do Mali, apoio oficial da ONU, com suporte logístico de alguns países ocidentais como o Reino Unido e os Estados Unidos.

Peritos militares da França alertam, porém, que a luta para a retomada do controle do norte do Mali não será uma tarefa fácil. O ministro da Defesa francês Jean-Yves Le Drian disse que a campanha da França no Mali é promover um "desenvolvimento favorável". Mas ele admitiu que a situação é "difícil" e os combatentes islâmicos estão bem armados.
De acordo com um analista, se as forças internacionais não afastarem os islamistas do norte do Mali, não haverá esperança de reconstrução de uma sociedade cristã no Norte. A igreja no Sul também é cautelosa com a crescente influência do Islã na política do Mali.

Fonte: Portas Abertas Internacional

No Egito, família inteira é condenada à prisão por se converter ao cristianismo

Uma família completa foi sentenciada a 15 anos de prisão por se converter ao cristianismo na cidade egípcia de El Beni Suef, 115 km ao sul do Cairo. Nadia Mohamed Ali Mohab e seus filhos, Maged, Sherif, Amira, Amir, e Nancy Ahmed Mohamed Abdel-Wahab. As outras sete outras pessoas envolvidas no caso foram condenadas a cinco anos de prisão.
Nadia Mohamed Ali, uma mãe de oito filhos, nasceu cristã, mas se converteu ao Islã para se casar com seu marido Mustafa Mohamed Abdel-Wahab. Depois de sua morte, em 1991, ela decidiu voltar à sua religião original com seus filhos, segundo informações do Acontecer Cristiano.
O caso da família de Nadia começou em 2004, quando, após a conversão, ela e seus filhos decidiram mudar seus nomes muçulmanos em seus cartões de identidade com seu nome e cidade de mudança de residência. Para fazer isso, tiveram a ajuda de sete funcionários do Escritório de Registro Civil.
 
Em 2006, um de seus filhos foi preso pela polícia que, suspeita pelos documentos, levou o jovem que havia mudado seu nome para Bishoy Malak Abdel-Massih. Naquela época os policiais o interrogaram por horas até que ele confessou sua conversão ao cristianismo. Os juízes decidiram então prender a mãe e todos os seus filhos, além dos sete funcionários do escritório de registro civil.
A lei islâmica, Sharia, é a base da nova Constituição egípcia, o que torna punível com a pena de morte a apostasia. Porém os juízes afirmam terem usado de “benevolência” para condenar a família apenas à prisão.
Fonte: Gospel+

 

domingo, 20 de janeiro de 2013

Professor é demitido por dar Bíblia de presente a aluno

     Na cidade de Phillipsburg, no estado americano de Nova Jérsei, um professor substituto foi demitido da escola em que estava trabalhando depois de ter compartilhado um versículo bíblico com um aluno e, a pedido da criança, a ter presenteado com uma Bíblia.
     De acordo com o conselho escolar de Phillipsburg, o professor Walter Tutka desobedeceu a duas políticas: a que proíbe distribuição de literatura religiosa nas dependências da escola, e outra que orienta os professores a serem neutros quando se discute material religioso.

     - É lamentável o distrito escolar de Phillipsburg escolher o caminho da hostilidade religiosa e intolerância contra um homem aposentado, servindo sua comunidade e simplesmente respondendo a curiosidade intelectual de um estudante – comentou Hiram Sasser, diretor de litígio na Liberty Institute, à Fox News.
     - Qual é o próximo – eles vão proibir Shakespeare porque suas peças têm citações bíblicas? – completou Sasser.

Ler a Bíblia para sobreviver
     Diferente de Tutka, que foi demitido por causa da Bíblia, um ex-fuzileiro da Marinha americana afirmou que ler a Bíblia foi o que o manteve vivo durante o tempo que passou encarcerado em uma prisão mexicana.

     Jon Hammar foi preso por transportar uma antiga espingarda pela fronteira mexicana quando viajava com um amigo. De acordo com o NY Daily News, o veterano da Marinha havia declarado a arma normalmente em um posto de controle americano, mas foi preso no país vizinho porque a posse da arma no México é considerada crime federal, por se tratar de um armamento usado apenas pelas forças armadas do país.
     Hammar conta ter sofrido ameaças e tortura durante os quatro meses que passou preso, e afirma que durante esse tempo leu todo o antigo testamento, e a maior parte de terceiro. Segundo o ex-fuzileiro, foi a leitura do Livro Sagrado que o manteve vivo durante esse tempo.

Fonte:Gospel+