Uma
família completa foi sentenciada a 15 anos de prisão por se converter ao
cristianismo na cidade egípcia de El Beni Suef, 115 km ao sul do Cairo. Nadia
Mohamed Ali Mohab e seus filhos, Maged, Sherif, Amira, Amir, e Nancy Ahmed
Mohamed Abdel-Wahab. As outras sete outras pessoas envolvidas no caso foram
condenadas a cinco anos de prisão.
Nadia
Mohamed Ali, uma mãe de oito filhos, nasceu cristã, mas se converteu ao Islã
para se casar com seu marido Mustafa Mohamed Abdel-Wahab. Depois de sua morte,
em 1991, ela decidiu voltar à sua religião original com seus filhos, segundo
informações do Acontecer Cristiano.
O caso da
família de Nadia começou em 2004, quando, após a conversão, ela e seus filhos
decidiram mudar seus nomes muçulmanos em seus cartões de identidade com seu
nome e cidade de mudança de residência. Para fazer isso, tiveram a ajuda de
sete funcionários do Escritório de Registro Civil.
Em 2006,
um de seus filhos foi preso pela polícia que, suspeita pelos documentos, levou
o jovem que havia mudado seu nome para Bishoy Malak Abdel-Massih. Naquela época
os policiais o interrogaram por horas até que ele confessou sua conversão ao
cristianismo. Os juízes decidiram então prender a mãe e todos os seus filhos,
além dos sete funcionários do escritório de registro civil.
A lei
islâmica, Sharia, é a base da nova Constituição egípcia, o que torna punível
com a pena de morte a apostasia. Porém os juízes afirmam terem usado de
“benevolência” para condenar a família apenas à prisão.
Fonte: Gospel+
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