segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Esperança cresce no Mali devido intervenção militar internacional


A crise política interna na qual o Mali está mergulhado desde março de 2012 teve maior destaque na mídia internacional após a intervenção francesa que teve início na sexta-feira, 11 de janeiro. Por meio de ataques aéreos, o exército francês permitiu que tropas do Mali retomassem o controle da cidade central de Konna, ocupada por islâmicos desde o dia anterior.

Dessa data em diante, aviões franceses têm bombardeado bases islâmicas em Timbuktu, Gao e em outras áreas do norte do território. Desde abril do ano passado, mais da metade do Mali foi tomada por grupos rebeldes, alguns com ligações à Al-Qaeda.

Cidadãos malianos mostraram-se bastante positivos quanto à intervenção militar francesa. Na capital Bamako, moradores têm manifestado publicamente sua alegria e satisfação diante do apoio enviado pelo governo da França. A ação militar aumentou as esperanças de libertação do Norte da ocupação dos islâmicos.
A fim de erradicar o extremismo
Até recentemente, o Mali podia ser considerado um típico Estado do Oeste Africano, com o islamismo moderado. É constitucionalmente laico, e partidos políticos com conotações religiosas são proibidos, apesar de uma alta porcentagem da população ser declaramente muçulmana. A convivência com as minorias religiosas (cristãos e animistas), tinha sido pacífica até então.
Por muito tempo, cristãos haviam desfrutado da liberdade compartilhada por toda a sociedade do Mali, incluindo missionários estrangeiros, que também estabeleceram-se ao norte. Mas a situação mudou drasticamente com o golpe militar promovido por rebeldes tuaregues separatistas e combatentes islâmicos que, em 2012, tomaram o poder.

Assim que passaram a controlar as decisões políticas do país, de pronto os extremistas estabeleceram um Estado islâmico no Norte, com um regime restrito à sharia (lei islâmica). Eles atacaram e destruíram igrejas e outros edifícios cristãos em Timbuktu e Gao, com o objetivo de erradicar todos os traços do cristianismo na região.

Os rebeldes também foram bastante severos com os muçulmanos menos fundamentalistas: mataram pessoas, amputaram membros e destruiram santuários sufistas muçulmanos.
As duras condições levaram milhares a fugir. Segundo o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), mais de 250 mil malianos vivem, atualmente, em países vizinhos como o Níger, Burkina Faso ou Mauritânia, e cerca de 200 mil outros fugiram para Bamako.

Todo esse conflito violento no Mali, empurrou o país à 7ª posição da Classificação de Países por Perseguição (WWL) 2013*, um ranking das 50 nações onde as condições para cristãos são potencialmente mais opressivas. Ele é publicado anualmente pela
Portas Abertas Internacional. O Mali nunca tinha sido aparecido na lista antes.
Ajuda humanitária
Entre outras iniciativas, foi criado um comitê de crise por um grupo de igrejas e missões em Bamako, para ajudar um mínimo estimado de 330 famílias de refugiados cristãos que já deixaram o Norte. A ideia é auxiliar os refugiados com alimentos, abrigo e assistência médica, bem como, a longo prazo, oferecer apoio educacional e profissional.
Muitos cristãos que vivem agora em Bamako estão aflitos por não saberem se alguns de seus familiares estão vivos ou mortos.
"Eu entreguei minha vida a Cristo há dois anos, mas todos os membros de minha família são muçulmanos, é por isso que minha esposa e filha me desprezam", disse Mohamed Habi, um refugiado. "Quando os islâmicos ocuparam a cidade de Timbuktu e iniciaram sua busca por cristãos (para matar), eu escapei para a Mauritânia. Da Mauritânia fui para Bamako a fim de encontrar-me com outros cristãos."

Ataques militares franceses abriram caminho para o envio de uma missão militar internacional. Muitos países do Oeste Africano anunciaram sua intenção de enviar tropas para o Mali. Mais de três mil soldados são esperados nos próximos dias, como parte da Missão Militar para a Estabilização do Mali, apoio oficial da ONU, com suporte logístico de alguns países ocidentais como o Reino Unido e os Estados Unidos.

Peritos militares da França alertam, porém, que a luta para a retomada do controle do norte do Mali não será uma tarefa fácil. O ministro da Defesa francês Jean-Yves Le Drian disse que a campanha da França no Mali é promover um "desenvolvimento favorável". Mas ele admitiu que a situação é "difícil" e os combatentes islâmicos estão bem armados.
De acordo com um analista, se as forças internacionais não afastarem os islamistas do norte do Mali, não haverá esperança de reconstrução de uma sociedade cristã no Norte. A igreja no Sul também é cautelosa com a crescente influência do Islã na política do Mali.

Fonte: Portas Abertas Internacional

No Egito, família inteira é condenada à prisão por se converter ao cristianismo

Uma família completa foi sentenciada a 15 anos de prisão por se converter ao cristianismo na cidade egípcia de El Beni Suef, 115 km ao sul do Cairo. Nadia Mohamed Ali Mohab e seus filhos, Maged, Sherif, Amira, Amir, e Nancy Ahmed Mohamed Abdel-Wahab. As outras sete outras pessoas envolvidas no caso foram condenadas a cinco anos de prisão.
Nadia Mohamed Ali, uma mãe de oito filhos, nasceu cristã, mas se converteu ao Islã para se casar com seu marido Mustafa Mohamed Abdel-Wahab. Depois de sua morte, em 1991, ela decidiu voltar à sua religião original com seus filhos, segundo informações do Acontecer Cristiano.
O caso da família de Nadia começou em 2004, quando, após a conversão, ela e seus filhos decidiram mudar seus nomes muçulmanos em seus cartões de identidade com seu nome e cidade de mudança de residência. Para fazer isso, tiveram a ajuda de sete funcionários do Escritório de Registro Civil.
 
Em 2006, um de seus filhos foi preso pela polícia que, suspeita pelos documentos, levou o jovem que havia mudado seu nome para Bishoy Malak Abdel-Massih. Naquela época os policiais o interrogaram por horas até que ele confessou sua conversão ao cristianismo. Os juízes decidiram então prender a mãe e todos os seus filhos, além dos sete funcionários do escritório de registro civil.
A lei islâmica, Sharia, é a base da nova Constituição egípcia, o que torna punível com a pena de morte a apostasia. Porém os juízes afirmam terem usado de “benevolência” para condenar a família apenas à prisão.
Fonte: Gospel+

 

domingo, 20 de janeiro de 2013

Professor é demitido por dar Bíblia de presente a aluno

     Na cidade de Phillipsburg, no estado americano de Nova Jérsei, um professor substituto foi demitido da escola em que estava trabalhando depois de ter compartilhado um versículo bíblico com um aluno e, a pedido da criança, a ter presenteado com uma Bíblia.
     De acordo com o conselho escolar de Phillipsburg, o professor Walter Tutka desobedeceu a duas políticas: a que proíbe distribuição de literatura religiosa nas dependências da escola, e outra que orienta os professores a serem neutros quando se discute material religioso.

     - É lamentável o distrito escolar de Phillipsburg escolher o caminho da hostilidade religiosa e intolerância contra um homem aposentado, servindo sua comunidade e simplesmente respondendo a curiosidade intelectual de um estudante – comentou Hiram Sasser, diretor de litígio na Liberty Institute, à Fox News.
     - Qual é o próximo – eles vão proibir Shakespeare porque suas peças têm citações bíblicas? – completou Sasser.

Ler a Bíblia para sobreviver
     Diferente de Tutka, que foi demitido por causa da Bíblia, um ex-fuzileiro da Marinha americana afirmou que ler a Bíblia foi o que o manteve vivo durante o tempo que passou encarcerado em uma prisão mexicana.

     Jon Hammar foi preso por transportar uma antiga espingarda pela fronteira mexicana quando viajava com um amigo. De acordo com o NY Daily News, o veterano da Marinha havia declarado a arma normalmente em um posto de controle americano, mas foi preso no país vizinho porque a posse da arma no México é considerada crime federal, por se tratar de um armamento usado apenas pelas forças armadas do país.
     Hammar conta ter sofrido ameaças e tortura durante os quatro meses que passou preso, e afirma que durante esse tempo leu todo o antigo testamento, e a maior parte de terceiro. Segundo o ex-fuzileiro, foi a leitura do Livro Sagrado que o manteve vivo durante esse tempo.

Fonte:Gospel+

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Furacão Sandy é punição divina, afirma teólogo

Estudioso mostra que eventos catastróficos sempre ocorrem quando os EUA pressionam Israel


Toda vez que os Estados Unidos enfrentam uma catástrofe, pastores e teólogos classificam o evento como “um ato de Deus”.

“Quando colocamos pressão sobre Israel, tentando dividir sua terra, temos enormes repercussões, eventos gigantescos, muitas vezes dentro de 24 horas”, disse o teólogo e jornalista William Koenig ao site WND. Ele lembra que alguns eventos mais catastróficos que se abateram sobre os EUA ocorreram depois de tentativas de se dividir a terra de Israel.

“O furacão Katrina, os atentados de 11 de setembro, cerca de 90 eventos trágicos ocorreram quando o nosso governo agiu contra Israel. E quanto maior a pressão sobre Israel para ‘cooperar’, maior a catástrofe”, sentencia.

Os argumentos de Koenig são surpreendentes para muitos. “O furacão Sandy chegou no 21º aniversário da chamada “tempestade perfeita” que seguiu o furacão Grace. Para quem não lembra, Koenig diz que a primeira vez que o termo foi usado para falar de um furacão foi quando uma tempestade devastou a costa da Nova Inglaterra.

Entre 30 outubro e 1 novembro de 1991, o presidente George H Bush, estava co-patrocinando a Conferência de Madrid. Na ocasião, o presidente rompeu com as políticas pró-Israel defendidas por Ronald Reagan, na tentativa de estabelecer um “plano de paz árabe-israelense”, que incluía o reconhecimento de um “direito palestino” sobre porções de terras judaicas.

Enquanto Bush estava na Espanha defendendo uma divisão de Israel, que deveria desistir da Cisjordânia (Judéia, Samaria e Jerusalém Oriental), ondas de mais 10 metros atingiram a casa de férias da família Bush na cidade de Kennebunkport, Estado do Maine.

O jornalista lembra que os argumentos da Conferência de Madri são os mesmos usados pelo candidato Mitt Romney durante os debates presidenciais. Da mesma forma, o furacão Katrina, até hoje o mais mortífero da história dos EUA, ocorreu em 29 de agosto de 2005, no dia que o presidente George W. Bush (o Bush filho) felicitou Israel para a evacuação de Gaza e apelou que israelenses e palestinos avançassem para o cumprimento do plano de oficializar os dois Estados na região.

Koenig insiste que isso não é coincidência e recorda ofuracão “Long Island Express”, que chegou em 1938 aos EUA. Considerado até hoje o mais forte, o mais mortal e o mais caro da história, uma tempestade que matou mais de 600 pessoas e resultou em danos materiais que, se aproxima de quase US$ 5 bilhões em valores de hoje.

Se lembrarmos de 1938, havia naquela época uma tremenda perseguição ao povo judeu, “uma preparação para o Holocausto”, Koenig relacionados. “De acordo com o autor John McTernan, o olho do furacão estava diretamente sobre o Acampamento Siegfried, em Long Island, o centro do maior comício nazista fora da Alemanha”.

Koenig liga a pressão de três convenções do Partido Republicano anteriores pedindo a divisão da terra de Israel e a criação de um Estado palestino às vésperas de eleições presidenciais. Em seu livro de 2011, “Eye to Eye: Facing the Consequences of Dividing Israel,” [Olho por Olho: enfrentando as conseqüências de dividir Israel], o jornalista afirma que nove dos 10 eventos mais catastróficos da história dos EUA ocorreram, de algum modo, os EUA pressionou Israel a fazer concessões de terras. Agora o furacão Sandy está sobre a costa leste americana e seus estragos e consequências só poderão ser medidos nos próximos dias.

A punição divina em forma de ventos e tempestade estaria ocorrendo porque “Os dois partidos políticos apontam, agora, que desejam uma para a paz no Oriente Médio que divida a terra de Israel entre o Estado de Israel e um Estado palestino”, resume Koenig. “Pela perspectiva bíblica, essa terra não deve ser dividida, fracionada ou negociada… ponto final… Essa é a terra que Deus deu a Israel.

Nenhum líder terreno tem o direito de dividir Israel, porque esse é o presente de Deus a Abraão e seus descendentes”, finaliza, lembrando a profecia de Zacarias 12:9 “procurarei destruir as nações que vierem contra Jerusalém”.

Fonte: Gospel Prime



sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Yousef Nadarkhani é liberto da prisão no Irã


Após quase três anos preso e muitos protestos em todo o mundo, o pastor Yousef Nadarkhani é absolvido da acusação de apostasia.

Yousef Nadarkhani, o pastor iraniano que conquistou os corações de milhões de pessoas ao manter-se firme em sua fé, enquanto enfrentava a prisão, foi absolvido da acusação de apostasia.
Duas organizações que vinham acompanhando de perto o caso e tem fontes no Irã informaram neste sábado que Nadarkhani, que foi a julgamento no início do sábado, foi liberto da prisão e está em casa com sua família.
“Obrigado a todos que me apoiaram com as suas orações” disse Nadarkhani, de acordo com o Present Truth Ministries.
Embora absolvido da acusação de apostasia, o pastor iraniano foi considerado culpado de evangelizar muçulmanos. Ele foi condenado a três anos de prisão, mas foi liberado porque já cumpriu esta pena.
“Damos graças a Deus por sua libertação e a resposta às nossas orações”, disse Jason DeMars, fundador do Present Truth Ministries em um comunicado. A Christian Solidarity Worldwide também confirmou a libertação do pastor.
“Nós elogiamos o judiciário iraniano por este ato, que é um triunfo para a justiça e o Estado de Direito”, disse o presidente-executivo da CSW, Mervyn Thomas.


Pastor Yousef Nadarkhani recebido após ser liberto.
“Enquanto nós nos alegramos com esta notícia maravilhosa, nós não esquecemos de centenas de outros que são molestados ou injustamente detidos por conta de sua fé, a CSW está empenhada em continuar a campanha até que todas as minorias religiosas do Irã sejam capazes de desfrutar da liberdade religiosa garantida sob o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, do qual o Irã é signatário.”
Nadarkhani, pastor em uma rede de igrejas domésticas, foi preso em 13 de outubro de 2009, depois de protestar contra a decisão do governo de forçar todas as crianças, incluindo seus próprios filhos cristãos, ao lerem o Alcorão.

Ele foi inicialmente acusado por protestar, mas as acusações foram posteriormente alteradas para a apostasia e evangelismo aos muçulmanos. Em 2010, ele foi condenado a morte e a decisão foi confirmada pelo Tribunal Supremo do Irã no ano passado.
De acordo com a Sharia, um apóstata tem três dias para se retratar. O pastor cristão se recusou a negar sua fé.

Cristãos de todo o mundo têm orado pela liberação de Nadarkhani. A campanha no Twitter defendendo sua liberdade atingiu mais de 3 milhões de tuites.
Traduzido de The Christian Post
Fonte: Gospel Prime